Desde a sua pior fase os assinantes e funcionários da Netflix já estão atentos a inúmeros cancelamentos que os executivos da plataforma decidem sobre suas produções originais, – até mesmo entre as produções mais queridas pelo público.
No entanto, a nova polêmica envolvendo a gigante dos streamings, dessa vez, é acerca do cancelamento da série de ficção científica Conquest, depois da plataforma ter desembolsado um valor altíssimo de U$ 55 milhões de dólares, mesmo sem a produção ter estreado.
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De acordo com um relatório publicado pelo The New York Times, o cancelamento da série se deu por inúmeros fatores, e um dos principais deles foi mau comportamento de Carl Rinsch, diretor da produção, e o caos nos bastidores. Além disso, o relatório aponta que nenhum roteiro foi entregue à plataforma, mesmo com o alto valor desembolsado.
Nas redes sociais, o cancelamento da série levou a fúria à inúmeros funcionários da plataforma, que teceram comentários detonando o desperdício do dinheiro em uma produção que nunca saiu do papel.
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Para Hampton Yount, comediante e dublador que trabalhou em Mystery Science Theater 3000, a Netflix poderia ter usado parte do dinheiro para investir em seu programa e em novas temporadas da atração.
A Nandini Bapat foi além e criticou a falta de apoio da gigante dos streamings a projetos pertencentes a minoria, como os negros, indígenas, asiáticos e latinos. A cineasta Elizabeth Ito também criticou o fato do alto valor desperdiçado, que poderia ter sido utilizado em outros projetos da casa.
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A série Conquest vem sendo pensada e produzida desde 2018, recebendo um alto investimento, mas que nunca saiu do papel e foi oficialmente cancelada pela Netflix.